26 de nov. de 2009

Décalogo do Socialismo

Os 10 mandamentos da ideologia socialista

 

(Escritos em 1913 por Vladimir Lênin, o pai do comunismo).

 

1- Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual.

2- Infiltre e depois controle todos os meios de comunicação.

3- Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre

assuntos sociais.

4- Destrua a confiança do povo em seus lideres.

5- Fale sempre em democracia e em estado de direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem qualquer escrúpulo.

6- Colabore para o esbanjamento do dinheiro público, coloque em descrédito a imagem do país, especialmente no exterior, e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação.

7- Promova greves, mesmo ilegais, nas industrias vitais do país.

8- Promova distúrbios e contribua para queas autoridades constituídas não as coíbam.

9- Colabore para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes.

10- Procure catalogar todos aqueles que têm armas de fogo, para que sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência. 

22 de nov. de 2009

O Tribunal Racial da UnB

ROBERTA FRAGOSO MENEZES KAUFMANN - Advogada

Você já ouviu falar de Tribunal Racial? Só na Alemanha, nos tempos de Hitler? E no Brasil? Pois saiba que em Brasília, a poucos metros da Corte Constitucional, a UnB resolveu instalar uma Comissão Racial, de composição secreta, que, com base em critérios secretos, define quem é branco e quem é negro no Brasil.

Desnecessário comentar sobre o verdadeiro massacre ao princípio da igualdade, da razoabilidade e da dignidade da humana.

Em pleno século XXI, o item 7, e subitens, do Edital n o02/2009 do vestibular Cespe/UnB ressuscitou os ideais nazistas, hitlerianos, de que é possível decidir, objetivamente, a que raça a pessoa pertence.

Em outras palavras: será constitucional que uma comissão composta por pessoas arbitrariamente escolhidas pelo Cespe diga a que raça alguém pertence? Quais são os critérios utilizados? Em um país altamente miscigenado, como o Brasil, saber quem é ou não negro vai muito além do fenótipo. Após a Nigéria, somos o país com maior carga genética africana do mundo! Nesse sentido, importa mencionar a recente pesquisa de ancestralidade genômica realizada em líderes negros brasileiros pelo geneticista Sérgio Pena. Na ocasião, observou-se que a aparência de uma pessoa diz muito pouco em relação à ancestralidade.

O sambista Neguinho da Beija-Flor, por exemplo, possui 67,1% de ascendência europeia.

A mesma coisa pode ser afirmada em relação à ginasta Daiane dos Santos e à atriz Ildi Silva, nas quais a ascendência europeia é maior do que a africana.

Assim, no Brasil, há brancos na aparência que são africanos na ancestralidade. E há negros, na aparência, que são europeus na ascendência! O professor Sérgio Pena, no estudo denominado Retrato Molecular do Brasil, chegou à conclusão de que, além dos 44% dos indivíduos autodeclarados pretos e pardos, existem no Brasil mais 30% de afrodescendentes, dentre aqueles que se declararam brancos, por conterem no DNA a ancestralidade africana, principalmente a materna (a medicina comprova a história de miscigenação precoce).

Nessa linha, infinitos são os questionamentos possíveis em relação aos critérios segregatórios (se é que existe algum critério) de definição racial utilizados pela tal comissão.

Por exemplo: quantos por cento de ancestralidade africana fazem alguém ser considerado negro? E se a pessoa for africana na ancestralidade, mas branca na aparência, e nunca tiver sofrido preconceito e/ou discriminação, isso faz com que ela também possa ser beneficiária da medida? E se o indivíduo negro estrangeiro tiver acabado de chegar ao Brasil para aqui ser residente, ele também pode ser beneficiário da política? E se o negro não descender de escravos, terá direito? E o branco na aparência que comprovar descender de negros escravos, poderá ter acesso privilegiado? E o negro que descender de negros que possuíram escravos, também poderá ser beneficiário?

Por outro lado, admitir que uma "Banca Racial" decida quem é negro no Brasil, utilizando-se de critérios arbitrários e ilegítimos, lastreada em perguntas do tipo "Você já namorou um negro?"; "Você já participou de passeatas em favor da causa negra?", é totalmente ofensivo a os princípios da igualdade, moralidade, publicidade e autonomia universitária.

A questão que se levanta não é superficial: se não se pode definir objetivamente os verdadeiros beneficiários de determinada política pública, então sua eficácia será nula e meramente simbólica.

De fato, a estupidez humana parece não encontrar limites.

17 de nov. de 2009

A Ascenção da Esquerda

José B. Queiroz

 

         O comunismo, na forma como foi implantado no mundo, já se encontra no cemitério. Apenas alguns países ainda não receberam a notícia de seu funeral. A esquerda, porém, continua mais viva do que antes. Ela hoje apresenta tonalidades variadas, do extremo para o centro, onde se acomoda a maioria das correntes. Quanto mais no centro, mais se aproxima da democracia; quanto mais no extremo, mais se identifica com a ditadura. Apesar dessa diferença de tonalidade, todas têm como ponto de junção a ideologia socialista. Usam essa maquiagem para enganar o eleitor, ganhar o governo, conquistar o poder e dominar o Estado. Querem fazer tudo isso não de forma violenta, mas por meio das urnas. Até mesmo as democracias mais conservadoras estão acreditando no espírito democrático da esquerda.

 

         Para alcançar seus objetivos, usam todos os métodos disponíveis. Quando oposição, estereotipam as ações em favor dos pobres como compra de votos e desvirtuamento da democracia. Quando governo, ampliam estas ações e as vendem como distribuição de renda e justiça social. Lula tem sido o maior vendedor ambulante dessa arte. O uso do dinheiro, para cooptar os adversários, silenciar os sindicatos e amaciar a mídia, é outra prática incorporada à cultura dos governos de esquerda. Todos agem assim. Isto sem falar na ampliação e no domínio da estrutura do Estado, colocada a serviço da ideologia. Daí a sua apetência pelo poder e pelos cargos. A magia da propaganda é outro instrumento da esquerda.  Ela sabe mistificar a credulidade das massas, substituindo a verdade pela mentira, o real pelo ilusório, a liberdade pela tirania. Ela sabe dominar as mentes.

 

         Outra grande força da esquerda está na capacidade de mobilizar as massas. Os movimentos de rua impactam a opinião pública. Seus líderes são treinados na realização de manifestações. No Governo Lula houve e há muita mais corrupção do que na era Collor. Não há, porém, nenhuma manifestação. Os estudantes sumiram das ruas. A direita não sabe fazer protestos de forma ruidosa. Não é de seu feitio. Suas conversas se passam nos gabinetes, sem repercussão externa. Um governo de esquerda, mesmo sendo incompetente e corrupto, é capaz de levar milhares de pessoas às ruas para prestar-lhe apoio. A minoria sempre se mostrou estridente e carnavalesca, a maioria silenciosa e omissa. Por isso, ela é mais visível e repercutente. A esquerda foi acoplada aos menos favorecidos e às causas populares; a direita, estigmatizada com a riqueza e o interesse da aristocracia. Em todo o mundo, os pobres superam os ricos, tanto no referente a nações como a sociedades.  Quanto mais o eleitor sob na escala social, mais consciente e soberano é o seu voto. Quanto mais ele desce, mais a urna se torna vulnerável e frágil. O voto livre é o instrumento que dá vida à democracia. Muitos ditadores, porém, usam as urnas para se legitimarem no poder. A esquerda usa o manto da democracia para encobrir a sua vocação totalitária. Eles exploram os pobres para se tornarem ricos. Seu objetivo é perpetuarem no poder e desfrutarem de sua magia. O que querem é implodir a democracia, é usá-la para dominar o Estado e implantar o seu regime.

10 de nov. de 2009

A Esquerda e o Poder

José B. Queiroz

 

         A estratégia do comunismo para chegar ao poder era pela luta armada e pelo enfraquecimento das instituições. Lograram alguns êxitos. Mas fracassaram na maioria dos países. Com a extinção do comunismo, a esquerda reformulou sua estratégia. Quer chegar ao poder pelas urnas. Para isso conta com o apoio da mídia. Apresenta como objetivos de governo a inclusão social, a distribuição de renda, a geração de empregos, a inclusão das minorias raciais, o aumento da renda. Para o eleitor, esses objetivos são mais importantes do que o combate à corrupção. Para o pobre, a corrupção não o afeta. Às vezes, nem sabe que ela existe e muito menos o seu tamanho. Por isso, essa bandeira nunca deu voto a ninguém. O que realmente dá voto são os benefícios concedidos pelo Governo. Hoje, a soma de todos esses benefícios, referentes a um cidadão casado e desempregado, com dois filhos na Escola, chega a mais de dois salários mínimos por mês (Lei Nº 10.836, de 9 de Janeiro de 2004). A estratégia da esquerda hoje é unir-se em torno de um projeto único e dominar o poder pacificamente. Para isso, usa todos os meios e artifícios.

  

 Essa estratégia de conceder benefícios às classes menos favorecidas gera imensuráveis dividendos eleitorais. Todo mundo sabe disso, mas a esquerda saiu na frente. Lula chegou ao governo e desenvolveu uma política para conquistar o eleitor e o poder. Quando era oposição, foi contra esses benefícios. No poder, vestiu a camisa dos pobres, sabendo que eles representam uma parcela significativa da sociedade e sensibilizam a classe média. Para dominar o poder, realizou ações em duas frentes: uma política e outra administrativa. Na frente política, cooptou todas as siglas partidárias de esquerda e buscou uma aliança com o partido de maior densidade eleitoral. Neutralizou ainda os sindicatos e os movimentos estudantis e sociais. Na outra frente, aparelhou a estrutura do Estado, inclusive o Judiciário, com pessoas ligadas à esquerda e de sua inteira confiança. O Itamarati passa por um processo de reformulação ideológica e as Forças Armadas amargam um desmantelamento progressivo.

 

Com essa estrutura de poder, a esquerda possivelmente dominará o Estado brasileiro por alguns anos. Para isso, fará coalizões políticas, mesmo que seja com antigos adversários. O importante não é quem governa, mas quem conduz o cajado. A mídia e os movimentos sociais estão do seu lado. Os partidos de direita, no Brasil e nos países do terceiro mundo, foram estereotipados pela mídia como patrocinadores das ditaduras. Essa imagem contaminou o eleitor, acarretando o esvaziamento desses partidos. Hoje, nenhum candidato ousa se identificar perante o eleitor como político de direita. Ser da esquerda virou moda entre nós. Estas duas vertentes ideológicas possuem grandes diferenças em sua praxe política.  A direita sempre trabalha atrás do palco e a esquerda na frente. Uma faz suas reivindicações nos gabinetes e a outra nas ruas. Se a direita quiser sobreviver terá que usar a mesma estratégia da esquerda, terá que investir nos segmentos mais carentes e excluídos da sociedade. Sem voto, ninguém ganha eleição. A eleição, quando limpa e republicana, fortalece a democracia; quando fraudulenta, distorce. A direita precisa aprender com a esquerda e dar mais efetividade e conteúdo à democracia.
 

3 de nov. de 2009

Democracia e Comunismo

José B. Queiroz – jobaque@gmail.com

         Desde 1917, o mundo viveu entre a democracia e o comunismo. Eram duas ideologias assimétricas. A coluna vertebral de uma era a liberdade e da outra, o absolutismo. Após a II Guerra Mundial, o comunismo ganhou fôlego e se alastrou pelo mundo, como se fosse uma epidemia. A visão marxista da igualdade tinha a marca do cavaleiro, descendo das nuvens. Contagiava os povos como os ideais contagiam os jovens.

         O tempo, porém, mostrou que o marxismo não passava de um sonho. A realidade estava mais para lágrimas do que para sorrisos. O desenvolvimento não soltava suas âncoras. Parecia um navio encalhado no mar. A igualdade, cujo ideal era subir o morro, estava descendo a ladeira. Deixou de ser um sol brilhante em céu azul para se tornar uma estrela fosca em noite escura. O cavaleiro da esperança acabou se transformando no dragão da maldade.

         Enquanto o comunismo definhava na enfermaria, a democracia ganhava musculatura. Deixava de ser um nome para se tornar um bem. Deixava de ser uma estátua para se transformar num ideal. O capitalismo oferecia melhores condições de vida. A crítica abria caminhos para os avanços sociais e a correção de injustiças. As democracias tradicionais avançaram na qualidade de vida aos cidadãos. Alguns países pobres também conseguiram avanços. Outros, porém, mostraram-se lentos em aperfeiçoar a democracia. Mantinham uma estrutura sócio-econômica arcaica e injusta. Mesmo assim conseguiam preservar algumas tonalidades democráticas em suas instituições. Outros países, porém, com instituições fracas, tornaram-se escravos da corrupção, caindo sob o domínio de caudilhos e ditadores.

         Nos anos 80, o comunismo entrou em falência. Não tinha condições de competir com o capitalismo moderno. A democracia apresentou-se mais ágil na direção do social e do bem-estar das pessoas. A Rússia, como centro de referência do comunismo, abandonou seu caminho, migrando para a democracia. Muitos outros países fizeram o mesmo. Alguns ditadores de esquerda não sabem ainda que comunismo já teve o seu funeral.  Apoderaram do Estado e impuseram suas leis e ideologias. O seu fim, porém, não está longe. No mundo atual não há mais espaço para ditadores. As democracias se afastam dos extremos ideológicos e se aglutinam no centro, com tonalidades diferentes. Nos países do terceiro mundo, a esquerda, em suas múltiplas faces e correntes, ganham espaço. Sua política social, voltada para os pobres, alavanca êxitos eleitorais. O socialismo é o ponto de encontro de todas as correntes de esquerda e também a idéia-força para a conquista do poder.   O comunismo morreu, mas está ressuscitando sob a roupagem do socialismo.  Esta nova esquerda apoderou-se do cajado da democracia e das bandeiras sociais. Até os Estados Unidos, como centro irradiador dos ideais democráticos, estão apoiando governos de esquerda. Os democratas precisam ser refrigerados com novas idéias, para que a democracia mostre o seu valor e o povo acredite nela.